domingo, 30 de outubro de 2011

Racismo É Burrice


Salve, meus irmãos africanos e lusitanos, do outro lado do oceano
"O Atlântico é pequeno pra nos separar, porque o sangue é mais forte que a água do mar"
Racismo, preconceito e discriminação em geral;
É uma burrice coletiva sem explicação
Afinal, que justificativa você me dá para um povo que precisa de união
Mas demonstra claramente
Infelizmente
Preconceitos mil
De naturezas diferentes
Mostrando que essa gente
Essa gente do Brasil é muito burra
E não enxerga um palmo à sua frente
Porque se fosse inteligente esse povo já teria agido de forma mais consciente
Eliminando da mente todo o preconceito
E não agindo com a burrice estampada no peito
A "elite" que devia dar um bom exemplo
É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento
Num complexo de superioridade infantil
Ou justificando um sistema de relação servil
E o povão vai como um bundão na onda do racismo e da discriminação
Não tem a união e não vê a solução da questão
Que por incrível que pareça está em nossas mãos
Só precisamos de uma reformulação geral
Uma espécie de lavagem cerebral
Racismo é burrice
Não seja um imbecil
Não seja um ignorante
Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante
O quê que importa se ele é nordestino e você não?
O quê que importa se ele é preto e você é branco
Aliás, branco no Brasil é difícil, porque no Brasil somos todos mestiços
Se você discorda, então olhe para trás
Olhe a nossa história
Os nossos ancestrais
O Brasil colonial não era igual a Portugal
A raiz do meu país era multirracial
Tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura, então por que o preconceito?
Barrigas cresceram
O tempo passou
Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor
Uns com a pele clara, outros mais escura
Mas todos viemos da mesma mistura
Então presta atenção nessa sua babaquice
Pois como eu já disse racismo é burrice
Dê a ignorância um ponto final:
Faça uma lavagem cerebral
Racismo é burrice
Negro e nordestino constróem seu chão
Trabalhador da construção civil conhecido como peão
No Brasil, o mesmo negro que constrói o seu apartamento ou o que lava o chão de uma delegacia
É revistado e humilhado por um guarda nojento
Que ainda recebe o salário e o pão de cada dia graças ao negro, ao nordestino e a todos nós
Pagamos homens que pensam que ser humilhado não dói
O preconceito é uma coisa sem sentido
Tire a burrice do peito e me dê ouvidos
Me responda se você discriminaria
O Juiz Lalau ou o PC Farias
Não, você não faria isso não
Você aprendeu que preto é ladrão
Muitos negros roubam, mas muitos são roubados
E cuidado com esse branco aí parado do seu lado
Porque se ele passa fome
Sabe como é:
Ele rouba e mata um homem
Seja você ou seja o Pelé
Você e o Pelé morreriam igual
Então que morra o preconceito e viva a união racial
Quero ver essa música você aprender e fazer
A lavagem cerebral
Racismo é burrice
O racismo é burrice mas o mais burro não é o racista
É o que pensa que o racismo não existe
O pior cego é o que não quer ver
E o racismo está dentro de você
Porque o racista na verdade é um tremendo babaca
Que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca
E desde sempre não pára pra pensar
Nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar
E de pai pra filho o racismo passa
Em forma de piadas que teriam bem mais graça
Se não fossem o retrato da nossa ignorância
Transmitindo a discriminação desde a infância
E o que as crianças aprendem brincando
É nada mais nada menos do que a estupidez se propagando
Nenhum tipo de racismo - eu digo nenhum tipo de racismo - se justifica
Ninguém explica
Precisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse lixo que é uma herança cultural
Todo mundo que é racista não sabe a razão
Então eu digo meu irmão
Seja do povão ou da "elite"
Não participe
Pois como eu já disse racismo é burrice
Como eu já disse racismo é burrice
Racismo é burrice
E se você é mais um burro, não me leve a mal
É hora de fazer uma lavagem cerebral
Mas isso é compromisso seu
Eu nem vou me meter
Quem vai lavar a sua mente não sou eu
É você.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Influência do Estado e da Igreja Católica sobre o processo de exclusão dos/as Negros/as

A religião exerceu papel crucial sobre a legitimação da escravização dos negros africanos no decorrer dos séculos. A priori, com objetivo de catequizar os índios, pois se perdia fiéis na Europa para as igrejas protestantes, evitou que fossem escravizados por muito tempo e, a posteriori, o tráfico de escravos africanos trazia muitos lucros para os colonizadores europeus e a igreja não poderia intervir, levando-se em consideração que eram países predominantemente católicos, o que abalaria o poderio da igreja. Para justificar o tráfico de escravos disseram que os negros não possuíam alma e, portanto, não eram seres humanos, condenaram seus cultos religiosos e banalizaram sua identidade impondo a cultura européia.
O Estado brasileiro incentivou a imigração de europeus para o País com o objetivo “branquear e purificar” a nação rumo ao progresso. Para os imigrantes havia um relativo apoio quanto à questão da educação, saúde e outros benefícios, que até o momento não eram acessíveis para a população de ex-escravos.
Até os dias atuais, verificamos a discriminação fortemente presente inclusive no interior da igreja com a ausência de padres negros e padres negros em cargos de chefia. Como pode ser verificado no relato do padre Mauro Luis da Silva de Belo Horizonte/MG, segue no link abaixo.

As instituições são formadoras de opiniões. Portanto, os negros devem lutar por seus direitos e procurar solucionar os problemas que persistem em existir. Não há necessidade de ser submisso para estar integrado à sociedade, pois a sociedade deve reconhecer sua importância para a formação histórica e cultural do Brasil. Desvalorizar a cultura é desvalorizar nossa identidade, é retroceder e abrir espaço para a alienação e nos subordinar aos valores dominantes que procuram nos impor através de ideologias impregnadas nos meios de comunicação em massa e pelas próprias instituições supracitadas, seus ideais de hierarquização.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Nelson Mandela: um exemplo de luta.



Nelson Rolihlahla Mandela é um importante líder político da África do Sul, que lutou contra o sistema de apartheid no país. Nasceu em 18 de julho de 1918 na cidade de Qunu (África do Sul). Mandela, formado em direito, foi presidente da África do Sul entre os anos de 1994 e 1999.

O apartheid, que significa "vida separada", era o regime de segregação racial existente na África do Sul, que obrigava os negros a viverem separados. Os brancos controlavam o poder, enquanto o restante da população não gozava de vários direitos políticos, econômicos e sociais.

Durante toda a década de 1950, Nelson Mandela foi um dos principais membros do movimento anti-apartheid. Participou da divulgação da “Carta da Liberdade”, em 1955, documento pelo qual defendiam um programa para o fim do regime segregacionista.

Em 1994, Mandela tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul. Governou o país até 1999, sendo responsável pelo fim do regime segregacionista no país e também pela reconciliação de grupos internos.

Com o fim do mandato de presidente, Mandela afastou-se da política dedicando-se a causas de várias organizações sociais em prol dos direito humanos. Já recebeu diversas homenagens e congratulações internacionais pelo reconhecimento de sua vida de luta pelos direitos sociais.

Referência:
site:
acesso em 24 de outubro de 2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Opressão e Resistência no período escravocrata e pós abolição.

No século XVI, as populações negras desembarcavam no Brasil, onde foram escravizadas até o ano de 1888, quando formalmente a escravidão foi abolida, com a Lei Áurea. Antes deste documento ser assinado os negros enfrentavam péssimas condições de sobrevivência, com precária condição de vida. É possível afirmar que depois de todos esses anos depois da abolição a população negra ainda enfrenta grandes desafios. O racismo permanece enraizado em nossa sociedade, produzindo discriminação, que implicada na agregação entre raça e classe.

Pincipais conceitos abordados:

O Etnocentrismo é um conceito no qual trata de indivíduos ou grupos de pessoas que tem os mesmos hábitos e caráter social. Quando encontram outros hábitos e costumes, ocorre a discriminação do próximo, devido sua condição social, costumes diferentes ou até mesmo pela sua raça.

O Racialismo refere-se ao um grupo de ciências que procuram e pesquisam a confirmação de que a raça humana é subdividida em outras raças e sub raças.

A Assimilação trata-se de um processo no qual vários indivíduos concordam e obtém de outros grupos diferentes dos seus; como por exemplo no modo de agir, no pensar, nas emoções, entre outros; para que assim haja uma integração sociocultural entre os povos.   

O racismo antissemita refere-se a todas as pessoas que tinham ódio ao povo Judeu. Estes sofreram diversas atrocidades por ser visto como uma raça. O Holocausto de Adolf Hitler que julgava a raça alemã superior aos judeus, aconteceu para preservar a pureza da raça alemã. Em razão da concepção hitleriana, milhares de pessoas sofreram e morreram nos campos de concentração em condições totalmente desumanas. Judeus/judias eram muitos discriminados. Com isso eles eram impedidos de ocupar funções por causa do seu sangue que era considerado impuro. Essa ausência do sangue puro, era visto por outros grupos como a falta de sinceridade.

O pensamento do sangue impuro adota o conceito de Determinismo Hereditário, uma lei que buscava a origem dos povos brancos e dos que não eram brancos, através da geração de cada um e não da aparência.   

O Apartheid foi um movimento que trouxe muita violência devido os preconceitos que os negros sofriam pelos brancos, onde lhe era negado o reconhecimento dos seus direitos, sejam eles quais forem, principalmente os sociais e políticos. Com isso, o governo segregou a saúde, a educação e outros serviços públicos, oferecendo sempre aos negros serviços inferiores em relação aos dos brancos. Esse movimento era exercido pelos brancos, para que houvesse uma dominação da raça humana, um regime de segregação racial. Os negros iam sendo privados cada vez mais de sua Cidadania, proibindo também a miscigenação das raças branca e negra. Os direitos da grande maioria dos habitantes foram afetados e cercados pelo governo formado pela minoria que era branca. Nelson Mandela foi um grande líder, contra os preconceitos e injustiças que o movimento Apartheid trouxe aos negros na África do Sul.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Plano de ação

Titulo: Esporte: Meio de Oportunidades para o Gênero Feminino.
Nome: Grupo 04
Órgão em que Trabalho: Conselho Tutelar
Cargo:
Função:
Município: Bom Jesus do Norte
Pólo: Bom Jesus do Norte
Professora online: Lívia Rangel
Data de Finalização do Módulo 2: 05/10/2011

Objetivo Geral: 
Levar ao conhecimento de todas as adolescentes de 12 a 16 anos a importância da equidade de gênero. Desenvolvendo as habilidades de cada adolescente, contribuindo também para sua valorização pessoal, assim como diminuindo sua ociosidade e aumentando as notas escolares para promover a integração no competitivo mercado de trabalho. Com base nos textos que nos ilumina sobre a cultura arraigada de que as mulheres desde cedo aprendem a brincar de boneca e casinha ao invés de prepará-las para o mercado de trabalho, é que apresentamos uma alternativa para amenizar este problema através do esporte.
Segundo o texto: “As mulheres pobres, sobretudo as negras, possuem menos acesso ao mundo público, suportam a sobrecarga de trabalhos domésticos e têm menores oportunidades de realizar sonhos que as conduzam à emancipação financeira ou social”. A partir deste contexto que queremos mudar esta realidade, pois através do esporte, que podemos abrir caminhos para uma sociedade menos preconceituosa.


Justificativa:
Percebe-se que a adolescente nesta idade, além do conflito da adolescência, sofre o conflito do preconceito, não temos em nosso município um projeto voltado para elas. Preocupa-se com os “meninos” em relação a drogas, violência, roubo, entre outros e se esquecem das meninas. Estas estão cada vez mais sem perspectiva de vida e se igualando aos meninos somente no aspecto da criminalidade. Pretendemos colocá-las em igualdade de condições em direito, como inseri-las no mundo da política e do esporte. Conforme elucida no texto Desigualdades de gênero no Brasil:
Mulheres com maiores níveis de educação e participação no mercado de trabalho estão, em geral, mais capacitadas para contribuir para a saúde e a produtividade de suas famílias e localidades, criando melhores perspectivas para as novas gerações.”
Pensamos no Futebol para trabalharmos a questão do preconceito, no qual a sociedade vê o mesmo apenas como um esporte que deveria ser praticado pelos homens, isto será uma forma de passar uma mensagem, com base nas informações que “os padrões culturais sexistas da sociedade dificultam a entrada da mulher em algumas ocupações...” é com esse embasamento, que iremos tentar quebrar este paradigma para a valorização feminina no mundo considerado masculino.

Descrição da ação:
Articular com a secretaria de assistência social da referida cidade, secretaria de esportes, secretaria de educação, Conselho Tutelar, Conselho municipal de direito da criança e adolescente para implementar esportes e palestras voltado para estas adolescentes. Seria a princípio ofertado Futebol e Vôlei. Todas as adolescentes deverão além de participar desses esportes, serem acompanhadas nas escolas para diminuir a evasão escolar e melhorar seu desempenho intelectual, além de participar de palestras didáticas ministradas por profissionais da área de saúde, educação e justiça (rede Intersetorial), no intuito de prepará-las para se transformarem em adultas menos vitimas da discriminação social por serem do sexo feminino.
As palestras seriam a cada 2 (dois) meses e trataria dos seguintes temas: Educação sexual, violência, drogas, família e trabalho. Seria um trabalho de valorização e conscientização política, social e cultural da mulher. Por fim, estas adolescentes seriam multiplicadoras deste projeto, após participar dessas palestras e debates, elas próprias poderiam promover eventos de conscientização para outros adolescentes, inclusive para os homens, sua família, sua comunidade, enfim, aonde e para quem for necessário. Este projeto deverá ser executado no CRAS, ou seja, existe um campo de futebol ao lado desta instituição que servirá para atender esta demanda.

Cronograma:
Outubro
Reunir com as instituições para discutir o projeto
Novembro
Licitar e comprar o Material necessário para o projeto
Fevereiro
Selecionar as meninas através do Conselho Tutelar e Escola
Março a dezembro
Inaugurar as aulas que seria 2 vezes por semana e palestras a cada 2 meses.
Dezembro
Formação das multiplicadoras


Material:
01 rede de Vôlei
01 Campo de futebol
02 bolas de futebol
02 bolas de Vôlei
50 camisas
50 pares de chuteiras
50 shorts
50 pares de meiões
01 data show
01 notebook
01 pendrive
Profissional contratado:
01 professor de educação física. O restante dos profissionais, seriam da rede Intersetorial, ou seja, não seria necessário contratá-los.