O Ministério da Saúde começa a distribuir em maio o primeiro lote dos
20 milhões de preservativos femininos que serão entregues ao longo do
ano. As populações prioritárias serão definidas de acordo com critérios
de vulnerabilidade a doenças sexualmente transmissíveis (DST),
incluindo a aids e as hepatites virais.
No público-alvo, de acordo com a pasta, estão profissionais do sexo,
mulheres em situações de violência doméstica e/ou sexual, pessoas com
HIV/aids, usuárias de drogas e seus parceiros e pacientes do DST.
Também se enquadram pessoas de baixa renda e usuárias do serviço de
atenção à saúde da mulher que tenham dificuldade em negociar o uso do
preservativo masculino com o parceiro.
Segundo o ministério, esta é a primeira aquisição feita pelo governo de
camisinhas femininas de terceira geração --fabricadas com borracha
nitrílica. Foram gastos R$ 27,3 milhões, sendo o preço unitário R$ 1,36.
O preservativo feminino chegou ao mercado brasileiro em 1997, quando a
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a
comercialização do produto no país.
As 20 milhões de unidades a serem distribuídas este ano representam um
aumento de 25% em relação à compra de toda a série histórica, que
totaliza 16 milhões de camisinhas.
Uma pesquisa feita pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais em
2008 mostrou que cerca de 90% das mulheres sexualmente ativas no Brasil
conhecem ou pelo menos já ouviram falar da camisinha feminina.
De acordo com a pasta, estudos demostram ainda que saber onde conseguir
a camisinha é um fator essencial para o seu uso e que mulheres que não
sabem onde encontrar o preservativo têm 81% a menos de chance de
fazerem sexo protegido.
Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2012/03/20
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