segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

DICAS DE CINEMA E LEITURAS


 Este documentário mostra o tráfico de Escravo da África para o Brasil em que mais de 4 milhões de negros foram embarcados na Costa Africana com destino a Bahia, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande de Sul. O documentário não apenas nos apresenta o tráfico negreiro como nos faz refletir mais criticamente sobre este, já que, como mostrado no documentário os escravistas estavam interessados exclusivamente na força de trabalho do africano, esquecendo que os mesmos tinham ideias, sentimentos, tradições, crenças religiosas, etc. 
Desta forma vemos o quanto o Africano sofreu não apenas fisicamente - questão apresentada em livros didáticos, mas sofreu e muito psicologicamente. Além do mais, nos trás imagens da vida cotidiana e da cultura africana desconhecidos por nós, além de apresentar elementos que nos aproximam da África, como as dimensões: religiosa, musical, gestual, gosto pelas cores, alegria, ritmos, danças e até a forma como falamos a Língua Portuguesa. Estes elementos comprovam o quanto a África e o Brasil estão ligados. Desta forma, se deixarmos a África de lado nunca conseguiremos entender o Brasil a fundo. 
Por isso, Barbieri e sua equipe fizeram a conexão entre esses dois mundos, separados pelo oceano atlântico, mas ainda unidos pelos orixás. 

O documentário encontra-se dividido em 10 partes no youtube (http://www.youtube.com/watch?v=4MCmkQEhPV0)










Lançado em 2006, no auge das discussões sobre cotas raciais nas universidades públicas brasileiras, o livro "Não Somos Racistas" (Nova Fronteira) foi uma das publicações mais discutidas daquele ano. Escrito pelo jornalista e sociólogo Ali Kamel, o volume causou bastante polêmica ao sustentar a ideia de que não somos racistas no Brasil e de que poderíamos nos tornar ao criar as cotas.

















Acaba de ser publicado pela editora da Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT o livro "Olhares sobre a Escravidão Contemporânea: novas contribuições críticas", organizado pelo Grupo de Pesquisas em Trabalho Escravo Contemporâneo - GPTEC da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O livro trás concepções diferentes de escravidão, através de uma retrospectiva desde a chamada Nova República.






















Estatuto de Igualdade Racial é um documento recente ( Lei nº 12288, de 20 de julho de 2010) que introduz no meio jurídico brasileiro as possibilidades para a promoção da igualdade racial no mundo do trabalho, no mundo do empreendimento, no mundo das comunicações e da utilização dos meios de comunicação, para a juventude, para a população negra como um todo. Ele cria as condições para a promoção da igualdade.








A Organização das Nações Unidas no Brasil desenvolveu um guia de orientação para denúncias de discriminação étnico-racial com o objetivo de orientar as pessoas na busca de seus direitos em casos de discriminação étnica e racial sofridas no país.
O guia,organizado em cinco capítulos, apresenta o conjunto de instrumentos e mecanismos nacionais e internacionais que garantem a igualdade étnico-racial, bem como informações sobre o marco legal brasileiro e internacional, no âmbito desta temática, e, ainda, endereços de órgãos de atendimento à população nos estados e nas capitais, além de orientações sobre como apresentar denúncias de discriminação e racismo no sistema interamericano.

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