terça-feira, 9 de agosto de 2011

Gênero, Sexo e Sexualidade


O Módulo II ressalta nesta primeira unidade assuntos extremamente presentes em nosso meio: Gênero, Raça, Sexo, Igualdade, Identidade de Gênero, Movimento Feminista, Feminismo Liberal, Feminismo Marxista, Transgênero, Intersexual, Sexualidade, Orientação Sexual e Homossexualidade. A grande maioria desses, estão atrelados ao fato do contexto histórico e local, que apresentam-se como o propagador e difusor de práticas e hábitos que condicionam a distinção entre os gêneros, que resultam em “práticas machistas”; homofóbicas; racistas e sexistas, de ver o convívio, a partir, da orientação sexual de cada indivíduo. A luta e a reivindicação por parte dos grupos vitimados se faz de grande relevância para a agenda social, na interface da sociedade civil. Todavia, o embate deve se dar no espaço familiar, educacional, local, comunitário, municipal, estadual e nacional, com o intuito de difundir uma “nova teoria” da naturalização do social, a partir, de uma nova construção social sobre a noção de gênero, sexualidade e orientação sexual.
Nota-se que o conceito de Gênero refere-se às diferenças existentes entre homens e mulheres (ciências sociais), mesmo que o termo gênero ainda seja usado como sinônimo de Sexo que abrange vários significados como a divisão da raça humana em dois grupos: fêmeas e machos.O sexo biologicamente falando, significa um conjunto de atributos fisiológicos, órgãos e capacidades reprodutivas que permitem classificar e definir categorias distintas de pessoas.E quando se trata de sexo relacionado à sexualidade, este é definido pelos prazeres do corpo e dos sentidos ao desejo. Já a Sexualidade manifesta-se diferentemente em cada indivíduo, de acordo com a realidade e as experiências vivenciadas pelo mesmo. A sexualidade se diferencia do sexo, pois ela pode ser vivenciada de várias maneiras, na medida da busca de prazer não apenas por ato sexual mas, através de descoberta das sensações proporcionadas pelo contato ou toque, atração por outras pessoas (de sexo oposto e/ou mesmo sexo) com intuito de obter prazer pela satisfação dos desejos do corpo, entre outras características, e é diretamente ligada e dependente de fatores genéticos e principalmente culturais. O contexto influi diretamente na sexualidade de cada um, é vista como suposta fonte interna e natural de nossa identidade, ou seja, é atribuida pelas preferências ou experiências sexuais de um indivíduo, na experimentação e descoberta da sua identidade sexual. Nesse sentido, a orientação sexual refere-se ao sexo das pessoas que elegemos como objetos de desejos e afetos, o termo é considerado mais apropriado do que opção sexual ou preferência sexual, na medida em que o mesmo indica que uma pessoa teria escolhido a sua forma de desejo, e já se sabe que a orientação sexual pode ser determinada por fatores biogenéticos, sejam questões hormonais ou genes que possam determinar esta predisposição. A orientação sexual é dividida em três categorias: Homossexualidade que se refere a pessoas que sentem atração física, estética e/ou emocional por pessoas do mesmo sexo; heterossexualidade que é o desejo com o sexo oposto, o dito “correto”, “normal” e “saudável” pela sociedade, desde que é praticado com responsabilidade entre adultos; e Bissexualidade caracteriza-se como o prazer físico pelo sexo oposto quanto pelo mesmo sexo, sendo assim uma opção ambígua do indivíduo. A Identidade de Gênero está condicionada a Orientação Sexual, pois diante dela o indivíduo representará os papéis propostos pela sociedade para sua sexualidade, referindo-se ao gênero em que a pessoa se identifica, sendo um homem, uma mulher ou quando a pessoa se vê fora do convencional, tal escolha pode ser afetada por uma variedade de estruturas sociais, como etnicidade; trabalho; religião ou famílias. Alguns sentem que sua identidade de gênero não corresponde com seu sexo biológico, como acontece com os transexuais em algumas situações, independentemente de terem ou não concordância com o sexo biológico e com a maioria das suas manifestações de gênero social, influenciando em áreas diversas da vida, como a forma de agir, os cuidados com a apresentação, emprego, educação, responsabilidades e relacionamentos. No caso das pessoas intersexuais, alguns indivíduos podem possuir cromossomos que não correspondem com a genitália externa. Isso devido desequilíbrios hormonais ou outros fatores incomuns durante os períodos críticos da gestação. Tais pessoas podem parecer para as outras como sendo de um determinado sexo, mas podem reconhecer a si mesmas como pertencendo a outro sexo.

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