sexta-feira, 30 de setembro de 2011

MULHERES: protagonistas ou coadjuvantes?


Bem, no decorrer da última unidade deste segundo módulo, foram apresentados os “Movimentos de Mulheres”. Para tanto, foi exposto a situação atual dos movimentos feministas, como também suas limitações que se fundamentam em práticas tidas como “naturalizadas” no interior da sociedade. Nesse sentido, destaca-se o conceito de patriarcado se remete às famílias chefiadas por homens. Todavia, nos textos da quarta unidade, o mesmo se revesti de uma condição, a “submissão” do gênero feminino sobre o masculino. O que leva os movimentos feministas a todo um embate ideológico contra a situação de todas as mulheres tanto no espaço privado como no público. Seguindo esta linha de “dominação masculina” temos o conceito de violência simbólica que possui uma estreita relação com os conceitos de “hierarquia social” e “naturalização do social”. Visto que, o mesmo é criado e perpassado pelo cotidiano, na vida em sociedade, o que faz com que o gênero masculino se sobressaia ao feminino, em virtude de todo um contexto histórico, social e econômico. Não se trata de impor uma ação pela força coercitiva, mais por artifícios que estão presentes na sociedade: linguagem; religião; família; educação; trabalho e etc. Contra todo esse processo, que fora apresentado, surge os movimentos identitários como parte dos movimentos sociais, e atuando no combate ideológico contra todas as formas de violência e/ou preconceito. Para tanto, são identitários por defenderem um determinado grupo social, que visa a igualdade de oportunidades e direitos dentro do espaço social, sociedade. Destaca-se neste, o movimento feminista que vem como forma da representatividade das mulheres contra todo o contexto de limitação sexual e profissional, em que se encontravam. Como também, uma forma de romper com o modelo de identidade nacional, propagado pelo sexo masculino. O conceito de identidade nacional como fora visto nesta quarta unidade, ganha uma nova identidade com a Proclamação da República, ao preconizar como modelo de população cidadã, os homens brancos e maiores de 25 anos de idade, sendo negado os direitos às mulheres. E, principalmente, os negros e indígenas, vistos como inferiores. A Constituição Federal de 1988, preconiza o direito à todos(as). Na atualidade a identidade nacional é pautada na miscigenação de povos, que marcaram a colonização e povoamento do território nacional brasileiro. Por fim, tem-se o conceito de homofobia que corresponde a toda e qualquer forma de violência e/ou discriminação que atinge os homossexuais e lésbicas. Nesse sentido, suas reivindicações resultam na criação de leis de amparo a estes grupos. A homofobia se apresenta como um entrave para o desenvolvimento dos movimentos de representação homossexual, em virtude, de todo um contexto histórico de exclusão social para com estes grupos.

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